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domingo, dezembro 07, 2014

Percepções e Sentimentos

Visivelmente ligadas essas duas palavras, fazem parte de cada segundo do nosso dia a dia, e não damos o devido valor ou atenção.

É claro que de todas as coisas podemos encontrar um lado bom e um lado ruim, porém, como esse blog é o cantinho de coisas boas, me limitarei apenas ao lado bom que todo esse tema implica.


Vamos primeiro aos significados, tirados do wikipedia:

Percepção (AO 1990: percepção1 ou perceção)2 é, em psicologia, neurociência e ciências cognitivas, a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos. A percepção pode ser estudada do ponto de vista estritamente biológico ou fisiológico, envolvendo estímulos elétricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos. Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também os processos mentais, a memória e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados percebidos.

Sentimentos são o que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Por exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo direto para o próprio ser ou para interesses correlatos.
A empatia é informação sobre os sentimentos dos outros. Esta informação não resulta necessariamente na mesma reação entre os receptores, mas varia, dependendo da competência em lidar com a situação, e como isso se relaciona com experiências passadas e outros fatores.
O sistema límbico é a parte do cérebro que processa os sentimentos e emoções. A medicina, biologia, filosofia , matemática e a psicologia estudam o sentimento humano.
As percepções que fazemos ao longo de nossas vidas influenciam os nossos sentimentos, e nossas escolhas para o bem ou para o mal.
Nessa fase atual de minha vida, linda e perfeita, com todas as peculiaridades que torna tudo muito intenso, o mesmo acontece com as minhas percepções, muito fortes, é como se  "minhas anteninhas" ou melhor dizendo, estímulos sensoriais, estivessem muito apurados, principalmente meu olfato e audição. Vamos falar um pouco mais sobre todas essas percepções, nossos sentidos:

Olfato
O olfato e o paladar são sentidos intimamente ligados. O que chamamos de “sabor” é uma combinação de cheiros, gostos e texturas na boca. 
Os aromas trazem lembranças, despertam sensações, transmitem desejos, aumentam o apetite... Resumindo: o olfato é muito mais que um simples sentido. As memórias vinculadas a cheiros costumam se associar a situações vividas, à infância ou a pessoas conhecidas, mas também a cidades visitadas, amigos, etc. Em um número maior que a metade das pessoas, o cheiro do ser amado produz emoções mais positivas do que perfumes ou aromas culinários. 
E ai vem a ligação com o sentimento, o AMOR.
O aroma preferido de mais da metade da população é o cheiro dos entes queridos, mas também o odor pode ser o motivo maior de rejeição que a aparência.
Além disso, boa parte das pessoas acha que o aroma é uma das principais armas de sedução, e a perda de olfato afeta seu estado de espírito.

Paladar
Existe um ditado que diz que se agarra um homem pelo paladar, ou quase isso, bem, podemos dizer que faz todo sentido, não apenas pelo gosto de um prato bem feito, mas também pelo gosto de um beijo, cheio de vida e sentimento de amor.

E pensando nesse gosto de amor, me veio uma música:
Mel, tua boca tem o mel
E melhor sabor não há
Que loucura te beijar

Céu, tua boca tem o céu
Infinito no prazer
Toda vez que amo você




Meu amor, as palavras
Que me diz
Eu preciso é sempre ouvir
Pra poder viver feliz
O teu sorriso tem a luz da sedução
Faz maior essa paixão
No encontro com você



Audição
Agora, pela canção acima, podemos associar o paladar a audição e também a todas as sensações que a música pode nos trazer.

"A música é feita com sentimentos. E a matriz de qualquer sentimento está aliada aos cinco sentidos... o amor da música vem, na maioria das vezes, acompanhado de histórias e é contado com a ajuda dos nossos sentidos básicos, que são a visão, audição, tato, paladar e olfato. Sentidos esses que podemos citar também de uma maneira mais íntima. Gosto do seu olhar, do seu cheiro, do timbre da sua voz, da sua pele e do seu gosto... “música é a arte que manifesta o sentimento através do som”"
Nossos ouvidos também nos ajudam a perceber o que está ocorrendo a nossa volta. Além de perceberem os sons, eles também nos dão informações sobre a posição de nossos corpos, sendo parcialmente responsáveis por nosso equilíbrio. O pavilhão auditivo (orelha externa) concentra e capta o som para podermos ouvir os sons da natureza, diferenciar os sons vindos do mar do som vindo de um automóvel, os sons fortes e fracos, graves e agudos.

Alguns sons podem nos transmitir amor e paz, podem nos fazer viajar pelo universo, não apenas o que se vê fisicamente, mas nos faz chegar a esferas invisíveis a matéria. Esses sons podem nos trazer felicidade plena.
Os sons da natureza, podem ser usados até mesmo para tratamentos espirituais e cura de enfermidades.

"Para muitas culturas o som é uma força divina que se manifesta através das vibrações rítmicas.
O homem antigo desconhecia os métodos organizados da "terapia dos sons". Mas, na verdade, nem precisava deles pois conhecia e vivia espontaneamente a influência dos sons.
O terror provocado pelos trovões, a tranquilidade gerada pelo ruído de uma chuva fina, o encanto produzido pelo canto de um pássaro, o êxtase a que se é conduzido pelo som de uma flauta: todos esses sentimentos são fruto de efeitos inexplicáveis, mas que sempre atraíram e exerceram uma forte influência sobre o ser humano.
São muitas as referências e numerosos os escritos relacionados com a aplicação da música e dos sons na medicina. Na região próxima a Kahum, no Egipto, foi descoberto em 1889 um papiro com aproximadamente 4500 anos que revelava a aplicação de um sistema de sons e de músicas, instrumentais ou vocais, para o tratamento dos problemas emocionais e espirituais. Esse sistema incluía inclusivamente indicações para algumas doenças físicas.
A mitologia grega também é rica em informações sobre técnicas terapêuticas de carácter musical. Asclépio, ou Esculápio para os romanos, filho de Apolo e deus da medicina - do qual, acreditavam os gregos, descendia o próprio Hipócrates - tratava os seus doentes fazendo-os ouvir cânticos considerados mágicos.
Homero, por sua vez, o famoso historiador que precedeu Platão, afirmava que a música foi uma dádiva divina para o homem: com ela, poderia alegrar a alma e assim apaziguar as perturbações da sua mente e do seu corpo..."


Tato
Ainda bem cedo, as primeiras percepções do bebê sobre a realidade externa se dão através da pele. É por meio das sensações de frio, calor, aconchego, conforto, dor, etc., que o bebê atribui valor negativo ou positivo às experiências. Como o corpo é totalmente recoberto pela pele, conseqüentemente, entramos em contato com o meio externo através dela: a pele é, assim, uma das principais mediadoras entre o “ser” e o mundo...


As experiências sensórias táteis proporcionam um elo entre as pessoas, sendo a base das relações humanas. O contato físico entre os indivíduos é tão significativo porque ao tocarmos alguém podemos exprimir toda a gama de emoções conhecida: ódio, amor, prazer, insegurança, medo, ansiedade, alegria, todo o afeto que sentimos, seja positivo ou negativo, pode ser transmitido pelo tato.
Chegamos mais perto deste sentido quando falamos que o tato nos deixa vivenciar o limite entre o EU e o mundo. O sentido do tato nos dá a noção de nós próprios. Cada vez que tateamos as diversas superfícies, sentimos a nós mesmos em diferentes formas. A pele é o órgão com o qual vivenciamos os nossos limites.

Visão
A energia luminosa (luz) chega aos nossos olhos trazendo informações do que existe ao nosso redor. Nossos olhos conseguem transformar o estímulo luminoso em uma outra forma de energia (potencial de ação) capaz de ser transmitida até o nosso cérebro. Esse último é responsável pela criação de uma imagem a partir das informações retiradas do meio.

O poder da visão é um presente divino, e devemos agradecer todos os dias por essa capacidade, é tão bom enxergar todas as cores e o mais magnifico que a junção de todas elas representam, formam não apenas um simples cenário, mas representam a vida em sua completa forma, tudo o que nos conecta e nos molda. Para que todas as  cores existam, para que possamos ver toda essa vida que nos transforma, sentir de fato tudo o que isso representa para o nosso ser, precisamos de luz, sem a luz nada de cor existe nada de visão existe, nada de sentimento, ou percepção alguma haverá.

Que bonito e perfeito seria se todos pudéssemos ver além da matéria, além das coisas físicas mas isso já seria também umas das características do nosso sexto sentido, algumas pessoas possuem isso muito aflorado.

Mas vamos falar um pouco sobre o Sexto Sentido



Sexto sentido é a porção do subconsciente a que nos referimos como imaginação criadora. Foi também chamada de “aparelho receptor”, através do qual idéias, planos e pensamentos passam na mente. Esses lampejos se denominam, às vezes, de pressentimentos ou inspirações.

Encontrei um artigo completo sobre o tema, que aliás é muito explicativo, aprendi muito, a baixo colocarei apenas alguns trechos, para mais informações acessar:

O Universo nos dotou de 6 sentidos para podermos caminhar e crescer na Vida : aqueles cinco que aprendemos na escola (audição, tato, paladar, visão e olfato) e o sexto – chamado de mediunidade, intuição, paranormalidade, sensitividade e percepção extra-sensorial -  que nossa cultura (e sua religião dominante) suprimiu.    
Se a perspectiva milenar da maior parte da Humanidade – agora amplamente corroborada pela Física Quântica – é de que a Existência é multidimensional, a função do sexto sentido é possibilitar-nos o acesso consciente a esta vida multidimensional.    
Da mesma forma que cada sentido pode experimentar uma gama bastante ampla de sensações, percepções e funções , com o sexto sentido dá-se o mesmo.
O sexto-sentido não é um dom, não é um privilégio ou capacidade de apenas algumas pessoas especiais.    
Também não é um poder sobrenatural (como são os siddhis do Yoga). Ao contrário, é um sentido natural que está mais ou menos adormecido em nós e em nossa cultura (diferente do que ocorre nas culturas orientais e xamânicas).
Allan Kardec já havia dito isto em relação à mediunidade: todos somos médiuns.
O que poderia ser considerado um “dom“ (mas que na verdade é o resultado evolutivo que vem trazido de vidas passadas) é a super-utilização do sexto sentido.    
Por exemplo, com relação à vidência. Existem dois tipos de vidência: a vidência de olhos abertos e a vidência na tela mental (que pode ser de olhos abertos ou fechados).   
Qualquer um, mediante treinamento correto, pode (re)acordar a vidência na tela mental. Qualquer um pode aprender facilmente a acessar outras dimensões através da tela mental.    
Agora, a vidência explícita de olho aberto (ver desencarnados de olho aberto, por exemplo) embora possa ser desenvolvida mediante árduo treinamento, normalmente é fruto espontâneo do desenvolvimento do sexto sentido em tempos passados, que aparece nesta vida como um dom.

Concluo compartilhando de minha reflexão:

É importante saber ligar todos os sentimentos, percepções e sentidos de forma benéfica a nós mesmos, ao mesmo tempo, oferecendo o nosso melhor como forma de gratidão ao nosso criador, desenvolver ao máximo todos os nossos sentidos, usufruindo assim, de paz interior e alegria infinita.
É grandioso saber sentir o sopro da vida e entender que, a perfeição é divina, porém, precisamos trabalhar sempre de forma correta, para que tenhamos á dádiva de possuir todos os sentidos, que, só estarão ao nosso alcance se assim  o merecermos.